Bitcoin renova máxima histórica e ultrapassa US$ 109 mil com alívio geopolítico
Edição #905 - Edição 22 de maio de 2025
O BTC atingiu um novo recorde histórico ao alcançar aproximadamente US$ 109,4 mil impulsionado por sinais de trégua nas tensões geopolíticas e maior estabilidade regulatória. O ativo acumula uma recuperação expressiva desde a mínima anual de US$ 76,3 mil registrada em 8 de abril, quando ocorreu forte queda nos mercados globais devido ao temor de uma nova guerra tarifária liderada pelos EUA. O antigo recorde do BTC havia sido registrado em janeiro, quando tinha alcançado US$ 109,3 mil8, logo após a posse de Donald Trump. O novo pico ocorre após uma trégua entre Rússia e Ucrânia, avanço na legislação de stablecoins nos EUA e a pausa nas tarifas comerciais. De acordo com analistas, caso o Bitcoin feche acima de US$ 107 mil a US$ 108 mil nos gráficos diários, há espaço técnico para uma valorização até US$ 114 mil e US$ 120 mil nas próximas semanas. (TheBlock, CriptoFacil)
Vazamento na Coinbase pode “levar pessoas à morte”. Foi o que alertou Michael Arrington, fundador do TechCrunch, sobre o recente vazamento de dados da Coinbase, afirmando que os riscos vão muito além de prejuízos financeiros. “Pessoas podem morrer, se é que já não morreram”, declarou. A maior corretora cripto dos EUA, listada na Nasdaq, confirmou na última semana que dados sensíveis dos seus clientes foram comprometidos, incluindo nome, endereço, telefone, e-mail e imagens de documentos de identidade. Para Arrington, essas informações nas mãos erradas podem facilitar sequestros, assaltos e outros crimes violentos. (Livecoins)
Banco Central avalia ampliar regulação cripto para ativos específicos. O diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, Gilneu Vivan, afirmou que deve ser publicada no segundo semestre deste ano as regras para prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs) que atuam com criptoativos. O executivo também sinalizou que além dessa regulamentação inicial, o BC pode avançar nos próximos anos com normas voltadas a ativos digitais específicos. (Valor Econômico)
Gestora anuncia fundo focado na Avalanche. A gestora VanEck comunicou o lançamento do VanEck PurposeBuilt Fund, um fundo dedicado exclusivamente ao ecossistema da blockchain Avalanche. Segundo Pranav Kanade, gestor do fundo, a decisão de focar nesse ecossistema se deve à arquitetura da rede, que permite aos desenvolvedores maior controle e uma menor perda de valor. (Blockworks)
SEC diz que os royalties de NFTs não tornam ativos em valores mobiliários. A comissária da SEC, Hester Peirce, explicou que o fato de NFTs pagarem receitas de revenda a artistas não os torna automaticamente títulos financeiros. Segundo ela, esses pagamentos funcionam de forma semelhante à como plataformas de streaming remuneram músicos e cineastas e não configuram, por si só, uma oferta de valores mobiliários. (Cointelegraph)
Hong Kong aprova lei para regular stablecoin. A lei estabelece um regime de licenciamento obrigatório para emissores de stablecoins por meio da Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA). A medida entra em vigor até o fim de 2025 e prevê um período de transição para que empresas se adaptem às exigências. A partir da implementação, apenas entidades licenciadas poderão emitir stablecoins lastreadas em moedas fiduciárias na região. (CryptoSlate)
Liquidez volta com força ao DeFi da Solana, que alcança US$ 9,17 bilhões em TVL. Esse é o maior volume do ano. Protocolos como Raydium e Kamino lideram a atração de capital no ecossistema. (CryptoSlate)
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Fechamento diário do BTC
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