Fundos cripto brasileiros vão na contramão do mundo e registram captação de R$ 8,2 milhões
Edição #869 - Dia 08 de abril de 2025
Enquanto os fundos de criptomoedas enfrentaram saídas globais de US$ 240 milhões na última semana — um reflexo do pessimismo dos investidores com a economia global após o tarifaço de Donald Trump — o Brasil surpreendeu com um saldo positivo de US$ 1,4 milhão (cerca de R$ 8,2 milhões). Os dados são do relatório semanal da CoinShares e apontam que os maiores saques ocorreram nos EUA (US$ 210 milhões), seguidos por Alemanha, Suécia e Suíça. Em sentido oposto, além do Brasil, também apresentaram entradas líquidas países como Austrália, Hong Kong e Canadá. Apesar do tombo na semana, os Estados Unidos ainda acumulam um saldo positivo de US$ 1,5 bilhão em recursos investidos em 2025 nos fundos cripto listados em bolsa. (Portal do Bitcoin)
Bitcoin pode virar proteção contra guerra tarifária e isolacionismo dos EUA. O Standard Chartered afirmou que “o isolacionismo dos EUA representa um risco maior para quem mantém investimentos em moedas fiduciárias, o que, por consequência, favorece o bitcoin”. Para o banco, o nível de US$ 76,5 mil, registrado no dia da eleição presidencial norte-americana, segue como um importante suporte de preço para o ativo. Um levantamento do Standard Chartered indica que o BTC está com um desempenho melhor que cinco das "Sete Magníficas", grupo que reúne as sete maiores empresas de tecnologia do mercado americano (Amazon, Apple, Microsoft, Meta, Google, Nvidia e Tesla). No momento, a criptomoeda perde apenas para o Google e para a Microsoft. (Exame)
Pode cair mais, mas já é uma oportunidade. Foi o que disse o CEO da BlackRock, Larry Fink. Segundo ele, o mercado ainda pode recuar até 20%, mas o momento atual é uma boa oportunidade de compra de longo prazo, descartando riscos sistêmicos. Fink alertou que a inflação segue acima do esperado e que o Fed dificilmente cortará os juros em 2025, mesmo com os temores de recessão. (CoinDesk)
Hashrate do Bitcoin bate recorde. O poder computacional da rede Bitcoin atingiu um marco inédito, atingindo 1 zettahash por segundo (ZH/s), segundo dados da Glassnode. Essa é a maior taxa de hashrate já registrada, o que torna a mineração de novos BTCs cada vez mais competitiva. O recorde anterior havia sido em 31 de janeiro deste ano. (Cointelegraph)
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Strategy prevê prejuízo no 1º trimestre com perdas não realizadas em Bitcoin. A maior detentora de bitcoin corporativo do mundo afirmou que não espera ter lucro no primeiro trimestre, devido a perdas não realizadas de US$ 5,91 bilhões nos seus investimentos em BTC. (Decrypt)
Stablecoins no radar dos grandes investidores. A Cap, startup focada em stablecoins que gerem rendimentos, levantou US$ 8 milhões em uma rodada seed liderada pela Franklin Templeton. O protocolo buscará gerar rendimento a partir de produtos criados instituições tradicionais. (TheBlock)
Ethereum atinge mínima de dois anos. O token ETH caiu para o seu menor nível em dois anos, enquanto a guerra tarifária continua a provocar liquidações no mercado todo. (TheBlock)
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