Inflação americana mostra sinais de desaceleração e mercado cripto reage bem
Edição de 11 de Agosto de 2022
O governo dos Estados Unidos divulgou ontem os dados da inflação americana, indicando que ela finalmente começou a decrescer após vários meses consecutivos com números recordes. Foi anunciado uma taxa de 8,5% no acumulado dos últimos doze meses, valor 0,2% menor que as previsões do mercado. Com o anúncio, o preço do bitcoin reagiu bem, com um aumento para US$ 24 mil. Desde o início do ano, os números de inflação dos EUA vem impactando o preço do BTC, já que a criptomoeda é considerada um ativo mais arriscado e correlacionado com o mercado de tecnologia. Por vários meses consecutivos, os EUA anunciaram percentuais de inflação recorde, com o último em julho chegando a 9,1% – o mais alto em mais de 40 anos. No entanto, devido à queda dos preços do petróleo, as expectativas eram de que o Índice de Preços ao Consumidor viesse menor pela primeira vez em muito tempo. (Cryptopotato)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou publicamente que está estudando blockchain como uma tecnologia que pode se aplicar as urnas eleitorais. Célio Castro Wermerlinger, coordenador de modernização da instituição, afirmou que essa tecnologia de contabilidade descentralizada foi incluída em um programa de pesquisa chamado “Eleições do Futuro”. No entanto, Wermerlinger não deu um prazo para a aplicação dessas soluções e argumentou que o sistema de votação brasileiro, que agora é 100% nacional, é seguro no modelo atual de urnas eletrônicas. (News bitcoin)
O Mercado Livre vai expandir o comércio de criptomoedas na América Latina. A maior empresa de comércio eletrônico da América Latina em valor de mercado planeja expandir seu recurso de negociação de criptomoedas em toda a região após um início bem-sucedido no Brasil. Em dezembro, os usuários do Mercado Pago, carteira digital do Mercado Livre, foram autorizados a comprar e vender BTC, ETH e a stablecoin USDP (Pax dollar) no Brasil após uma integração com a infraestrutura blockchain Paxos. (Coindesk)
A MakerDAO pode executar um “desligamento de emergência” se sanções atingirem o DAI. Decisão foi anunciada após o Departamento do Tesouro dos EUA sancionar a Tornado Cash. A Maker está fazendo planos de contingência para executar um desligamento de emergência caso os principais contratos que sustentam a DAI sejam sancionados por Washington, de acordo com postagens do fundador da MakerDAO, Rune Christensen. “Se formos bombardeados pelo governo dos EUA, simplesmente morreremos”, advertiu Christensen. (The Defiant)
A Ripple Labs está interessada nos ativos da Celsius. A Ripple continuou a crescer com a turbulência do mercado de criptomoedas e está procurando ativamente oportunidades de fusões e aquisições para dimensionar estrategicamente a empresa. A Celsius congelou os saques em junho alegando condições “extremas” do mercado e pediu falência no mês passado, listando um déficit de US$ 1,19 bilhão em seu balanço. (CNBC)
A Chainlink anunciou que não vai suportar possível fork PoW da Ethereum após o The Merge. “Isso está alinhado com a decisão da Ethereum Foundation e da comunidade Ethereum mais ampla, alcançada por meio de consenso social, de atualizar o blockchain Ethereum para o consenso Proof of Stake”. (The Daily Hodl)
Vitalik Buterin, co-fundador da Ethereum, disse que já usou o protocolo Tornado Cash para doar recursos para a Ucrânia. Ele disse que a necessidade de privacidade contra o governo da Rússia o levou a usar o protocolo. (Decrypt)
A Coinbase registrou um prejuízo de US$ 1,1 bilhão no segundo trimestre de 2022. (Cointelegraph)
BTC - US$ 24.336,16 / 24h %: 6,19%
ETH - US$ 1.879,30 / 24h %: 12,22%
USD - 5,09 BRL / 24h %: -0,65%