MetaMask anuncia cartão de débito em parceria com a Mastercard
Edição #669 - 15 de agosto de 2024
A MetaMask, em parceria com Mastercard e a Baanx, anunciou o lançamento de seu cartão de débito. O cartão permitirá que os usuários façam compras diretamente a partir de suas carteiras cripto de auto custódia. O MetaMask Card está inicialmente disponível em fase piloto para usuários daUnião Europeia e do Reino Unido, com lançamento mais amplo previsto para o final deste ano. O cartão permitirá o gasto de USDC, USDT e wETH armazenados na rede de segunda camada Linea, desenvolvida pela Consensys, empresa por trás da MetaMask. Segundo Lorenzo Santos, gerente sênior de produtos da Consensys, “o MetaMask Card representa um passo importante para remover o atrito que existia entre o blockchain e os pagamentos tradicionais", eles acrescentaram, afirmando: "Esta é uma mudança de paradigma que oferece o melhor dos dois mundos." (Coindesk; The Block; Decrypt)
A Coinbase está desenvolvendo uma alternativa ao wrapped bitcoin (wBTC) da BitGo, chamada cbBTC, que será emitido em sua própria blockchain, a Base. Especulações sobre o cbBTC surgiram após publicações da Coinbase e de Jesse Pollak, criador da Base, sugerindo a construção de uma "grande economia de bitcoin" na rede. O cbBTC funcionaria como um recibo lastreado em Bitcoin, permitindo a integração do ativo na rede Base. A iniciativa ocorre em meio a incertezas sobre o wBTC, embora o mesmo permaneça estável. (Coindesk; The Block)
O projeto de staking líquido Swell lançou o "swBTC", um token de restaking líquido (LRT) que permite aos detentores de BTC gerar rendimento a partir da EigenLayer, Symbiotic e Karak. Os usuários podem depositar seu wBTC para receber rendimentos e o token swBTC em troca. O rendimento está previsto para começar a fluir a partir de meados de setembro. Segundo o fundador da Swell, Daniel Dizon, essa iniciativa visa canalizar até US$ 1 trilhão de liquidez em BTC para o DeFi. (Coindesk)
A Parfin, uma provedora de infraestrutura para ativos digitais brasileira, arrecadou US$ 10 milhões em uma rodada de investimento Série A. Os fundos serão destinados à expansão global da empresa, com foco na América Latina, Europa e Ásia, além de reforçar sua equipe e sua blockchain Rayls, que unifica blockchains permissionados e públicas para soluções empresariais. A Parfin, que já levantou US$ 38 milhões até o momento, está envolvida em projetos como a tokenização de instrumentos financeiros e o desenvolvimento de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), incluindo o piloto oficial do DREX. (Coindesk; The Block)
A Binance concordou em pagar R$ 9,6 milhões à CVM para encerrar uma investigação sobre a oferta de serviços de negociação de derivativos sem a devida licença no país. Em 2020, a CVM ordenou que a Binance parasse de oferecer esses serviços, alegando que a empresa não estava autorizada a atuar como intermediária de valores mobiliários no Brasil. Uma proposta anterior da Binance, em agosto de 2023, para resolver o caso com um pagamento de R$ 2 milhões de reais havia sido rejeitada pela CVM. (The Block; Coindesk)
A blockchain TON anunciou um fundo próprio de US$ 40 milhões para investir em aplicativos de consumo de "mass appeal" dentro de seu ecossistema. Liderado por Ian Wittkopp, ex-diretor do TON Accelerator, e Inal Kardan, ex-chefe de jogos da TON Foundation, a TON Ventures é uma entidade independente e lucrativa que pretende impulsionar o desenvolvimento de aplicativos na rede. (Decrypt; The Block)
A Renzo, um protocolo de restaking líquido, está expandindo sua atuação para o ecossistema Solana por meio de uma parceria com a Jito Foundation. Como parte dessa colaboração, Renzo lançará o ezSOL, um token de restaking líquido na Solana, no próximo mês. (The Block)
Fechamento do mercado:
BTC - US$ 59.130,00 / 24h %: -2,64%
ETH - US$ 2.668,00 / 24h %: -1,41%
USD - 5,47 BRL / 24h %: +0,28%