O diretor de regulação do Banco Central, Otávio Damaso, afirmou que a autoridade monetária prevê colocar a regulação do setor em consulta pública até o fim do quarto trimestre deste ano para as regras saírem no primeiro semestre de 2024. Damaso também defendeu a segregação de ativos nas corretoras de criptomoedas, para que não misturem no próprio balanço os valores em moedas digitais que custodiam para seus clientes. Hoje, existem projetos de lei em trâmite no Senado para trazer de volta a segregação de ativos para o setor cripto brasileiro. Além da regulamentação específica, Damaso comentou que é importante complementar as normas com o que existe no sistema financeiro como prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), combate ao financiamento ao terrorismo, dispositivos de conheça seu cliente (KYC), regras prudenciais e reporte de informações contábeis. (Valor Econômico)
A SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) atrasou a decisão sobre permitir que os ETFs spot da Invesco, Valkyrie e WisdomTree sejam listados e negociados. Num documento divulgado ontem, a agência disse que esperará pelo menos até 17 de outubro para decidir se aprovará, desaprovará ou se exigirá procedimentos adicionais. “A Comissão considera apropriado designar um período mais longo para tomar medidas sobre a mudança de regra proposta, e as questões nela levantadas”, disse a agência. (The Block; Blockworks)
O Ronaldinho Gaúcho compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides de criptoativos para prestar depoimento sobre o suposto esquema de pirâmides da empresa 18k Ronaldinho. Na sessão, o ex-jogador negou que tenha feito parte da sociedade da empresa 18k Ronaldinho, acusada de fraude envolvendo criptomoedas. “Eu nunca fui sócio da 18k Ronaldinho. Os sócios são Rafael Nunes e Marcelo Lara, que usaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa”, afirmou Ronaldinho Gaúcho. (G1; InfoMoney)
Um tribunal de Nova York classificou a Ethereum e o Bitcoin como “commodities”, ao mesmo tempo em que rejeitou uma proposta de ação coletiva contra a principal a corretora descentralizada de criptomoedas (DEX), a Uniswap. A ação, movida em abril de 2022 por um grupo de investidores contra a DEX e seu criador Hayden Adams, alegou que a plataforma DeFi violou as leis de valores mobiliários dos EUA ao não se registrar como bolsa ou corretora, oferecendo serviços sem o devido registro. (CoinDesk)
A Binance disse que encerrará “gradualmente” o suporte para sua stablecoin BUSD, removendo-a dos pares de negociação. A decisão de encerrar o suporte ao BUSD era esperada desde que o emissor da stablecoin Paxos foi ordenado a parar de cunhar a moeda em fevereiro. Em um comunicado da corretora, os usuários foram solicitados a converter seus BUSD em outros ativos até fevereiro do próximo ano. (CoinDesk; Decrypt)
A US Bitcoin Corp, operadora de data center, hospedará 8,5 mil plataformas de mineração da Celsius como parte do acordo de gestão de ativos. (CryptoSlate)
A Adidas anunciou o lançamento de um programa para artistas, chamado Residency by Adidas. (Decrypt)
O Itaú e o BTG fizeram a primeira transferência interbancária do Drex. (Exame)
Para celebrar e relembrar os principais fatos do desenvolvimento do ainda jovem mercado cripto, ao longo do ano, quando tivermos datas históricas e emblemáticas, traremos uma imagem representativa do fato. Hoje apresentamos uma homenagem ao lançamento da blockchain da Binance.
A BNB chain, antes chamada de Binance Smart Chain (BSC), é uma rede que se destaca pela sua compatibilidade com a Ethereum e suas taxas de transação baixas. Ela é uma das mais populares e acessíveis do mercado atualmente e foi a porta de entrada para muitos usuários conhecerem uma blockchain. Ela foi lançada oficialmente em 1º de setembro de 2020 e hoje completa três anos de existência.
Fechamento do mercado:
BTC - US$ 26.005,00 / 24h %: -4,70%
ETH - US$ 1.650,00 / 24h %: -3,14%
USD - 4,95 BRL / 24h %: +1,37%
Cotação atualizada em: 31/08/2023 às 21:20
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