Saiba como cada protocolo foi afetado pelo colapso da FTX e Alameda
Edição de fechamento semanal - 19/11/2022
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Em uma semana conturbada, testemunhamos os primeiros efeitos de uma das narrativas mais devastadoras da história dos criptoativos. O império de Sam Bankman-Fried - que foi construído por meio da FTX e do fundo Alameda Research - chegou a zero em cinco dias, levando à falência 130 empresas afiliadas e desencadeando uma crise de credibilidade que atingiu ecossistemas, fundos, corretoras, usuários e celebridades. Outros destaques da semana foram:
Crypto.com, BlockFi, AXXs e BitCoke suspenderam os saques de seus clientes em meio à crise do mercado;
A Crypto.com revelou que 20% de suas reservas estão em tokens Shiba Inu;
Dados da Binance apontaram que 40% das alocações de seus usuários estão em sua sua stablecoin (BUSD) e na criptomoeda nativa da BNB Chain (BNB);
A Mercedez e a NBA encerraram seus contratos de patrocínio com a FTX;
A Binance anunciou um fundo de resgate para projetos com falta de liquidez;
O fluxo de saída de recursos em corretoras atingiu nível próximo a máxima histórica;
A Nike anunciou o lançamento de sua nova plataforma Web3 na rede Polygon;
A Alameda Research transferiu US$ 89 milhões em criptomoedas para uma nova carteira;
A Trezor relatou um aumento de 300% na receita de suas vendas;
A Ark Invest adquiriu 315,26 mil ações no valor de US$ 2,8 milhões no Grayscale Bitcoin Trust (GBTC);
zkSync levantou US$ 200 milhões em rodada de investimento;
A Binance manifestou que está avaliando adquirir o portfólio de empréstimos da Genesis.
O impacto de Sam Bankman-Fried (SBF) no universo de criptoativos vai muito além da Alameda Research e da corretora FTX. Os efeitos de contágio a serem desencadeados ainda não são mensuráveis, mas já se estendem a corretoras, protocolos, fundos de investimentos, órgãos reguladores e, principalmente, aos usuários.
Desde 2019, a Alameda e a FTX foram apoiadores proeminentes de todo o ecossistema de criptoativos, protagonizando como principal interlocutor entre mercado e governos. Assim, SBF virou o garoto-propaganda dos esforços da indústria para encontrar legitimidade.
Dada a má administração de ambos os negócios, hoje esse movimento parece irônico, já que é responsável por uma das maiores crises de credibilidade da história dos criptoativos. Portanto, o desmantelamento do império de SBF deve apresentar consequências graves que podem perdurar por um longo período no mercado de criptoativos.
O Contágio ainda é incerto
Linha do tempo dos principais eventos da FTX e Alameda
Fonte: Viden Ventures
Como observado na linha do tempo apresentada, os efeitos da falência da Alameda e da FTX são atualizados diariamente, gerando constantes ondas de insegurança no mercado. Dessa maneira, no momento não existem portos seguros, podendo existir consequências devido a participações diretas ou indiretas nas empresas de SBF.
No que tange às participações diretas, de acordo com os dados da Crunchbase, a partir de 2019, a Alameda fez 184 investimentos, dos quais 100 foram concluídos ainda em 2021. Esses investimentos totalizaram US$ 2,1 bilhões, sendo importante observar que a Alameda Research não investiu a totalidade deste valor. Na realidade, ela participou de rodadas que totalizaram o montante em conjunto com outros fundos de investimento.
Nesse processo, a Alameda liderou ou co-liderou 30 dessas rodadas, incluindo alguns grandes protocolos como: 3Commas, ferramenta de gerenciamento de criptoativos e Oxygen.org, protocolo de corretagem descentralizada com sede na Suíça.
No entanto, os danos às investidas ainda são incertos. Afinal, não existem certezas sobre o tipo e sobre o destino do capital levantado, ou seja, não há abertura para identificar se os aportes foram realizados através do token FTT, se as reservas foram armazenadas na FTX, ou até mesmo, se a Alameda potencialmente despejará no mercado os tokens desses projetos no futuro.
Dessa forma, elencamos abaixo alguns dos principais protocolos que receberam investimento da Alameda Research e apresentamos o parecer da equipe envolvida:
Solana (SOL): Trata-se da principal infraestrutura de blockchain apoiada pela Alameda e FTX. A implosão das instituições gerou incertezas relevantes sobre a continuidade da rede e, principalmente, sobre a capacidade de seu ecossistema de dApps manter os níveis de atividade. Sendo assim, os receios em relação à rede materializaram-se em uma queda expressiva de seu valor, apresentando uma redução de 54% entre 08 de novembro e a data deste relatório. A Solana Foundation, no entanto, afirma que a rede não apresenta nenhum problema de desempenho e que suas exposições à FTX eram imateriais, apresentando aproximadamente US$ 1 milhão na FTX, menos de 1% do caixa da instituição. Além de destacar que não havia posições do token SOL custodiados na FTX. Em relação à participação em outras empresas, a companhia demonstrou a existência de 3,24 milhões de ações da FTX Trading LTD, 3,43 milhões de tokens FTT e 134,54 milhões de Tokens Serum (SRM). Apesar das perdas financeiras, a Solana Foundation afirma que a maioria de seus projetos DeFi tiveram exposição limitadas a FTX e que o ecossistema continua em pleno desenvolvimento, apresentando suporte de liquidez para os dApps da rede.
Serum (SRM): Além dos receios em relação a fragilidade do ecossistema Solana, a corretora descentralizada (DEX) Serum apresentou dúvidas quanto ao comprometimento do protocolo durante o hack da FTX, já que era resultado de um desenvolvimento da própria corretora e utilizado por muitos dApps na Solana. Nesse período, o protocolo apresentou uma redução de valor de 62% e realizou um fork (bifurcação da rede) para assegurar que os usuários não tivessem seus dados comprometidos e que a DEX não tivesse mais envolvimento com a FTX.
NEAR: A infraestrutura de blockchain também virou alvo de incertezas da comunidade devido a participação da Alameda em uma das rodadas de investimentos que levantou US$ 150 milhões para o protocolo em 2022. Nessa linha, apresentou uma depreciação de seu valor em 40%. No entanto, de acordo com a Near Foundation a "exposição é mínima" e não apresenta fundos na FTX. Além de garantir que tem capital líquido suficiente para continuar o desenvolvimento da rede por muitos anos.
Voyager (VGX): A Voyager protagonizou em julho deste ano um pedido de falência que seria apoiado pelo FTX Group. Na ocasião, a FTX tinha feito uma oferta de US$ 1,4 bilhão por todos os ativos da Voyager. Entretanto, na semana passada, anunciou que reabriu o processo de licitação para dar sequência à venda de seus ativos para outras empresas. Além disso, os responsáveis garantiram que sua exposição na FTX está limitada a US$ 5 milhões. Assim, após a volatilidade inicial de 32%, o token VGX recuperou o valor que apresentava antes do anúncio da falência da FTX.
Helium (HNT): Outro investimento da Alameda, a Helium combina criptoativos e a aplicação da internet das coisas (IoT). Ela é responsável por estruturar uma rede de dispositivos sem fio que permite o acesso de qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo à internet. O protocolo apresentou uma redução de 36% do seu valor em meio à crise. Porém, Amir Haleem, fundador da Helium, garantiu à comunidade que não há dependências junto a FTX e Alameda, demonstrando que o projeto continuará com seu roadmap de desenvolvimento.
Immutable X (IMX) : A rede de segunda camada também caiu 36% após as incertezas relacionadas ao evento. De acordo com Robbie Ferguson, co-fundador, o protocolo não apresenta nenhum fundo na FTX e não apresenta mais qualquer relação financeira com a Alameda, garantindo que há fluxo de caixa suficiente para mais 3,5 anos de operação sem necessidade de levantamento de capital.
Genopets (GENE): O game move-to-earn que tem participação da Alameda também teve depredação de seu valor em 39% no período. Segundo o twitter da própria empresa, “as reservas não foram afetadas, todos os ativos continuam estáveis e seguros”, o objetivo da equipe continuará sendo o desenvolvimento.
Star Atlas (POLIS e ATLAS): Outro GameFi com envolvimento da Alameda foi o Star Atlas, que apresentou redução de 36% valor do token ATLAS e 42% do POLIS. De acordo com Michael Wagner, CEO, a Automata (ATMTA), responsável pelo desenvolvimento do game, apresentava valor significativo na FTX (valor não informado), mas destaca que o projeto manteve sua capacidade operacional por mais alguns anos (sem especificar).
Astar Network (ASTR): O CEO Sota Watanabe afirmou que o impacto da FTX, Alameda e da LUNA foram praticamente zero. O protocolo demonstrou mais resiliência perante aos demais investimentos da Alameda, apresentando uma redução de 10% de seu valor de mercado.
Aptos (APT): A mais recente rede de primeira camada, lançada em Outubro de 2021, a Aptos Network afirmou para comunidade que as reservas do protocolo não estavam armazenadas na FTX. Destacou ainda que a atividade da rede segue normal e que o desenvolvimento continuará.
Razor Network (RAZOR): A plataforma de oracles decentralizados, levantou US$ 3,7 milhões em uma rodada de investimento que incluiu a Alameda no início de Novembro. Embora o investimento seja recente, não houve posicionamento de nenhum membro chave sobre o recebimento e custódia dos ativos.
1Inch (1INCH): A DEX que tinha investimentos tanto da Alameda, quanto da FTX, não fez menções públicas em relação a Alameda, mas demonstrou que seus níveis de utilização começaram a crescer após a crise da FTX. Além de anunciar o lançamento da versão 5 de seu ecossistema, implementando melhorias substanciais no custo e velocidade das operações. Neste mesmo período, apresentou desvalorização de cerca de 12%.
Lido (LDO): A solução de staking com liquidez para blockchains não fez anúncios em relação à Alameda e/ou FTX, mas recuou neste período 20% devido à exposição no ecossistema da Solana.
O efeito em corretoras não é isolado
Além dos efeitos nos protocolos, corretoras geralmente apresentam movimentações entre si. Dessa maneira, abaixo relacionamos o posicionamento das principais:
A BlockFi congelou as retiradas e está se preparando para declarar falência devido à sua exposição à FTX. A empresa disse em um post no Twitter que soube das notícias da FTX por meio da imprensa e, devido à falta de clareza, não seria capaz de operar os negócios normalmente. Anteriormente, a FTX estava definida para adquirir a BlockFi, e a FTX.US estendeu à BlockFi uma linha de crédito de US$ 400 milhões.
O co-fundador da Gemini, Cameron Winklevoss, twittou que a plataforma não tinha exposição material a FTX, FTT ou Alameda, em 9 de novembro. No entanto, em 16 de novembro, a corretora disse aos clientes que talvez não pudessem sacar fundos do Gemini Earn, um programa que paga mais de 8% de recompensas em ativos que os clientes emprestam. O problema deriva do Genesis Global Capital, parceiro de empréstimos terceirizado, que congelou os saques em meio a preocupações com a liquidez.
O CEO da Crypto.com, Kris Marszalek, afirmou que a exposição direta da empresa ao “colapso do FTX” é “imaterial”, totalizando menos de US$ 10 milhões em capital próprio da empresa. A plataforma suspendeu as retiradas de stablecoins USD e USDT na rede Solana, mas não explicou o motivo. Além disso, fez uma transação não usual de US$ 400 milhões para outra corretora. Esse evento foi tratado pelo próprio CEO como um erro, mas tem alimentado as dúvidas da comunidade em relação à solvência das corretoras centralizadas.
A Binance.US, a filial americana da Binance, que é gerenciada separadamente, postou no Twitter que as negociações da Binance com a FTX não afetariam os usuários dos EUA. O CEO da Binance, Zhao, postou no dia 15 de novembro que a corretora formaria um “fundo de recuperação da indústria” para ajudar projetos em uma crise de liquidez. Além de publicar uma prova de reserva de US$ 69 bilhões que garantiriam estabilidade para os usuários.
O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, twittou que a plataforma não tem exposição material a FTX, FTT ou Alameda.
Robinhood disse à Reuters que o serviço não tem exposição direta à Alameda, FTX ou qualquer uma de suas entidades. Além de que FTT não pode ser negociado na plataforma. Nada foi mencionado sobre a participação de SBF em 7,6% da empresa.
Já a Kraken se manifestou dizendo que a plataforma não tem exposição material à FTX ou Alameda e não oferece mais suporte à negociação FTT.
Fundos de investimento também perdem com a implosão da FTX e da Alameda
Além das corretoras e investidas, fundos que investiram na Alameda e/ou que participaram de co-investimentos também tornam-se alvo de dúvidas em relação à continuidade operacional. Nesse sentido, tivemos pareceres de fundos, tais como:
Coinbase Ventures: A Coinbase é um dos fundos que mais investem em criptoativos. Ela investiu amplamente em muitas plataformas de criptoativos, incluindo a Alameda, apresentando um portfólio amplo que consiste em Dune Analytics, OpenSea, Magic Eden, Arbitrum, Uniswap , Starkware, Zora, Etherscan e CoinTracker. Além de 26 projetos co-investidos com a Alameda. Segundo os responsáveis pela Coinbase, há uma exposição mínima, representando US$ 15 milhões de depósitos na FTX.
Multicoin Capital:. Atualmente, está ao lado de 20 projetos com a Alameda. Investe em diferentes negócios, desde infraestrutura, corporativo, móvel, privacidade e identidade. Seu portfólio é composto por muitas empresas, incluindo Dune Analytics, Eden Networks, Catalog, Coin98, Braintrust, Coral, CybeConnect, Delphia e outras. Ainda em Setembro, 13% de seus fundos estavam na FTX e, após o anúncio de falência, o seu fundo perdeu 55% do valor de mercado.
Sequoia: Quando a Sequoia investiu na rodada Série B da FTX em julho de 2021, a empresa com sede nas Bahamas estava avaliada em US$ 18 bilhões. Dois meses depois, a empresa foi avaliada pelos investidores em US$ 25 bilhões. Em janeiro deste ano, a FTX levantou US$ 400 milhões na rodada da Série C, que elevou seu financiamento total para US$ 2 bilhões e sua avaliação para impressionantes US$ 32 bilhões. No entanto, a Sequoia anunciou que amortizou 100% de seu investimento junto à FTX.
Polychain: A Polychain é uma das maiores empresas do mercado de criptoativos. Atualmente, apresenta 13 projetos co-investidos com a Alameda. De acordo com Olaf Carlson-Wee, fundador, o fundo não investiu na FTX e no token FTT.
Pantera Capital: lançada em 2013 e desde então investiu em centenas de ativos digitais e empresas da Web3. A Alameda e a Pantera Capital co-investiram em 15 projetos diferentes. Possui um portfólio maior que inclui 1inch, Alchemy, AMBER, Ampleforth, Anchor e muitas outras empresas digitais e blockchain. De acordo com o CEO, Dan Morehad, o impacto da crise será insignificante para o fundo.
Sparta Ventures: A Sparta Ventures é outra empresa que tem 16 projetos co-investidos com a Alameda. Tem investido em diferentes negócios que visam investir com os melhores empreendedores do mercado Web3.
As consequências ainda são incertas, mas a história mostra uma luz no fim do túnel
Embora a situação seja crítica e ainda não seja possível mensurar todas as consequências da crise iniciada pela Alameda, nem tudo está perdido. É importante entender o passado para construir o futuro.
Em 2018, uma forte pressão de venda da Ethereum lançou dúvidas sobre a longevidade do ecossistema. Neste período, o token apresentou uma perda de 94% do seu valor, fazendo com que muitas empresas, usuários e desenvolvedores abandonassem o projeto.
O destino de muitos protocolos, fundos e corretoras que abordamos aqui podem ser o mesmo. É possível que uma nova onda de pressão de venda surja, afinal estamos presenciando um efeito cascata e, enquanto não surgirem botes salva vidas, as perdas serão generalizadas. Mas não podemos ignorar que existem equipes criando valor legítimo e apresentando capital para dar continuidade ao desenvolvimento.
Enquanto o mercado segue com menos credibilidade e mais volatilidade, dApps continuam surgindo, novas soluções são propostas e mais blocos são minerados. Nem todos sobreviverão, mas a tese da Web3 continua viva e se transformando com novas filosofias. Esses eventos geram, portanto, mais ferramentas para apoiar a adoção, como mais mecanismos de verificabilidade, além de mais medidas regulatórias para proteger os usuários e menos centralização.
O êxodo das corretoras centralizadas (CEX)
Em resposta à crise desencadeada pela Alameda e FTX, os investidores demonstraram o crescimento do interesse em auto-custódia. Os riscos envolvidos no armazenamento de criptoativos em corretoras centralizadas (CEX) estimularam investidores a sacar seus fundos, direcionando-as para hot wallets e/ou cold wallets.
Gráficos: Tendência de Acumulação e Holder de Longo Prazo MVRV - Bitcoin
Fonte: Glassnode
Nesse sentido, as corretoras dos Estados Unidos têm liderado o êxodo do Bitcoin, processo no qual foram sacados mais de US$ 1,5 bilhão em BTC. No gráfico de tendência de acumulação, podemos ver que o evento FTX desencadeou uma mudança distinta no comportamento do investidor. As carteiras on-chain de pequenos usuários (< 1 BTC) e a de baleias (> 1k BTC) experimentaram um aumento conjunto dos saldo líquidos.
Em paralelo, ao aumento de saques, o hodler médio de BTC permanece significativamente menos inclinado a vender.
Isso pode ser observado através do gráfico “Holder de Longo Prazo - MVRV” acima, o qual demonstra os detentores médios de longo prazo (LTH) do bitcoin - entidades que detêm moedas por pelo menos 155 dias - estão com prejuízo não realizado de 33%. Trata-se de um número sem precedentes, igualado apenas pelo fundo do mercado de baixa de 2018, quando a contagem média atingiu 36%.
Em contrapartida, os mineradores de Bitcoin seguem liquidando suas posições. A indústria segue à deriva da desvalorização do criptoativo e da inflação dos custos de energia e manutenção. Sendo assim, à medida que as recompensas do hash atingem os mínimos históricos, os mineradores foram forçados a liquidar cerca de 9,5% de suas reservas esta semana, o que representa 7,76 mil BTC.
Este é o declínio mensal mais acentuado do saldo de mineradores desde setembro de 2018 e demonstra a natureza pró-cíclica dos mineradores de Bitcoin. O colapso do FTX, portanto, é significativo e o sentimento geral continua sendo de "esperar para ver", sem tendências direcionais claras.
Recomendações de estudos:
“Achieving Crypto Privacy and Regulatory Compliance” - a16z
“How to Survive a Dark Time” - Tascha Labs
“Seedless Self-Custody” - Nichanan Kesonpat
“The Revenue-Evil Curve” - Vitalik Buterin
Fechamento semanal do mercado:
BTC - US$ 16.630,00 / 7D %: -5,36%
ETH - US$ 1.207,00 / 7D %: -7,16%
USD - 5,38 BRL / 7D %: +1,07%