Tether vale meio trilhão e prefere continuar nas sombras
Edição #920 - Dia 9 de junho de 2025
Paolo Ardoino, CEO da Tether, rejeitou qualquer ideia de realizar um IPO, mesmo após estimativas colocarem a empresa com valuation de US$ 515 bilhões, mais que a Coca-Cola e a Costco. Enquanto a rival Circle celebra a estreia na NYSE, a Tether prefere os privilégios do “anonimato”. “Não há necessidade de abrir capital”, disse Ardoino. De fato, quem precisa de transparência quando se lidera o mercado com o USDT? A lógica é simples: se está funcionando, melhor não levantar o capô. (CoinTelegraph; BeInCrypto)
JPMorgan entrou (discretamente) no jogo dos ETFs de Bitcoin. O maior banco dos EUA agora aceita ETFs de Bitcoin como colateral de empréstimos, começando com o IBIT da BlackRock. Clientes também poderão incluir cripto no cálculo de patrimônio, o que é um passo simbólico rumo à aceitação institucional. O fundo da BlackRock já domina mais da metade do mercado spot, avaliado em US$ 125 bilhões. A medida marca um novo tipo de “abraço” ao Bitcoin: frio, calculado e com garantia envolvida. (DL News)
Memecoin nasce junto com bebê e só um deles sobreviveu ao pump. Um pai transmitiu o nascimento da filha ao vivo na Pump.fun para tentar valorizar o token PREGOWIFE, que caiu 89% após o parto. A bebê se chama Solana (claro), já tem sua própria memecoin e nasceu "na blockchain". No fim, a filha veio ao mundo… e o token foi direto pro limbo. (Decrypt)
Circle fecha com RedotPay e mira os desbancarizados do Brasil. A RedotPay, fintech de Hong Kong com 4 milhões de usuários, se conectou à nova rede da Circle. A parceria permite enviar cripto diretamente para contas bancárias no Brasil, com conversão automática em reais. (CoinDesk)
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Gêmeos da cripto querem brilhar em Wall Street. A Gemini, dos irmãos Winklevoss, voltou com planos de IPO nos EUA, quatro anos depois da primeira tentativa e da renúncia de Powell em 2022. O timing não é coincidência: com o mercado em recuperação e a Circle já listada, ninguém quer ficar fora da nova corrida pelo “selo Nasdaq de respeitabilidade”. (Bankless)
Riachuelo lançou coleção com "passaporte blockchain" e rastreabilidade total. A varejista de moda agora permite que você siga o caminho da camiseta desde o algodão no sertão potiguar até a arara da loja, tudo via QR Code e blockchain. Sustentabilidade, Web3 e moda se encontram… e, pela primeira vez, não é só no marketing. (Portal do Bitcoin)
Bug na Stacks rende prejuízo milionário ao ALEX Protocol. ALEX, o maior protocolo DeFi da Stacks, rede de segunda camada do Bitcoin, perdeu US$ 8,37 milhões após uma falha no processo de auto-listagem. STX, sBTC, WBTC e stablecoins foram drenados. A plataforma prometeu reembolsar tudo em USDC. (CryptoTimes)
BitoPro sofre ataque e perde US$ 11,5 milhões. A corretora taiwanesa teve uma carteira digitalantiga invadida em maio, resultando em perdas milionárias. ZachXBT descobriu antes mesmo da da comunicação oficial. Mais um caso de atraso na transparência: um clássico do setor. (CoinDesk)
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