Bybit reabastece reservas após maior hack da história cripto
Edição #834 - Dia 25 de fevereiro de 2025
A Bybit anunciou a reposição das suas reservas após sofrer um hack de US$ 1,4 bilhão, o maior já registrado no setor. Em menos de 72 horas, a corretora reuniu centenas de milhares de ETH por meio de empréstimos emergenciais e grandes depósitos, garantindo a continuidade dos saques dos clientes, embora sem recuperar os ativos roubados. O ataque, que foi o maior roubo cibernético da história, ocorreu durante uma transferência interna, quando a Bybit movia fundos. No dia, tanto o CEO quanto a corretora anunciaram o fato para seus clientes e para a comunidade cripto. O ataque foi feito por hackers do Lazarus Group, que exploraram falhas de segurança, desviando os fundos para endereços desconhecidos. O CEO Ben Zhou afirmou no X que a corretora permanece solvente, com todos os ativos dos clientes garantidos. Uma auditoria da Hacken confirmou que suas reservas foram restauradas, com garantia superior a 100% para BTC, ETH, SOL, USDT e USDC. Apesar disso, recuperar os fundos roubados continua um desafio. Até segunda-feira, mais de US$ 195 milhões ou cerca de 14,5% dos ativos roubados, já haviam sido transferidos. (CNBC; @benbybit)
Cripto e fluxos migratórios. A gestora Bernstein avaliou que há uma migração da liquidez das memecoins para tokens de DeFi, jogos e NFTs. A empresa afirmou que o mercado cripto adotou memecoins "inúteis" para escapar das regulações contra tokens de utilidade e NFTs. No entanto, com a flexibilização regulatória sob o novo governo Trump, a liquidez deve retornar aos demais setores. (TheBlock)
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Robinhood escapa de processo. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) encerrou sua investigação sobre a ‘Robinhood Crypto’ sem tomar medidas contra a empresa, segundo comunicado da corretora. O movimento sugere uma mudança na abordagem regulatória em relação às criptomoedas, contrastando com a estratégia mais rígida adotada sob a gestão anterior de Gary Gensler. (CNBC)
Baleia imparável. A Strategy comunicou a compra de mais US$ 2 bilhões em Bitcoin e agora acumula 499.096 BTC. Com isso, a empresa de Michael Saylor já detém 2,28% da oferta total de 21 milhões de BTC e segue ampliando suas reservas, que atualmente apresentam um preço médio de US$ 66.357 por unidade. (Strategy)
Pump.Fun ameaça Raydium, que vê token cair 22%. O token RAY, da corretora descentralizada da Solana, caiu 22%, para US$ 3,28, após rumores de que a Pump.fun está testando um sistema automatizado de formação de mercado, o que provavelmente levaria ao desvio do volume da Raydium para o novo protocolo. (Decrypt)
BNB Chain anuncia hard fork. A rede de segunda camada ligada a Binance implementará o Pascal Hard Fork em março de 2025, com testes na testnet em fevereiro. O hard fork introduz carteiras de contratos inteligentes nativas, permitindo limites de gastos e transações em lote. (Binance News)
Institucionais de olho no mercado de stablecoins. A Ethena, protocolo de dólar sintético, concluiu uma rodada de US$ 100 milhões, com investidores como Franklin Templeton e F-Prime Capital. Atualmente, o projeto opera com dois tokens: ENA, um token de governança, e USDe, um “dólar sintético” que rende atualmente 9% ao ano. (Bloomberg)
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